
Seguro online e as etapas para o sucesso
O comércio online brasileiro não para de crescer. No primeiro semestre de 2013 , o ecommerce cresceu 24% em relação a 2012. Os dados são do e-bit, empresa especializada em informações de ecommerce, que também revelou que foram realizados 34,5 milhões de pedidos por meio da internet, movimentando aproximadamente R$ 13 bilhões.
Mercado ainda pouco explorado pelo comércio online brasileiro é a venda de seguros pela internet.
De acordo com pesquisa realizada pela eMarketer, nos Estados Unidos as vendas de seguro online representam 14% do total. No Brasil, esse número não representa sequer 1% do total, o que demonstra potencial de crescimento.
O crescimento da venda dos seguro online não implica na diminuição da atuação dos corretores. Pelo contrário, com maior utilização da tecnologia, o trabalho desses profissionais ganha agilidade facilitando o seu dia a dia. A internet é, na verdade, mais uma maneira de conquistar novos negócios, assim como o telefone. Os corretores sempre protegeram seus clientes no meio físico e passarão também a proteger no meio eletrônico.
Mas se tudo aponta para o sucesso, quais são os impeditivos que podem surgir neste processo?
A seguradora AIG Brasil foi atrás dessas respostas e descobriu que a exigência de muitas informações ainda é o principal bloqueio: muitos dos questionários possuem mais de 40 perguntas que vão desde a renda até o chassi do carro. Além de o sistema ainda não ser tão prático, o consumidor tem receio de fornecer tantos dados em um website, por medo de fraudes online. Outros empecilhos, como a não utilização regular da internet e a lentidão de processamento, também são apontados como causas na demora do triunfo da comercialização online.
Assim, o mercado segurador também precisa se equipar tecnologicamente, buscando novas ferramentas e mídias. No setor, há espaço para ousar, sem deixar de considerar alguns fatores que levam as vendas ao êxito. Tanto sites ágeis e descomplicados, quanto equipe focada no atendimento e a essencial parceria com os corretores.
Fonte: CQCS