
Você sabia que existe seguro contra sequestro e resgate?
O sequestro para obtenção de resgate é uma ameaça real em várias partes do mundo. Uma vez que isso ocorre, as empresas têm o dever de cuidar para que tal não ocorra com seus funcionários, pessoal em trânsito e funcionários expatriados. Um incidente desse tipo pode significar perdas enormes, não só com pagamento de resgate. Mas também interrupção de negócios, processos judiciais, publicidade adversa e danos de longo prazo para a reputação da firma.
A America Latina é campeã mundial dos sequestros. Estima-se cerca de 7.500 casos por ano na região com destaques para Venezuela, México, Colômbia e Brasil. Porém, o número real pode ser muito maior devido ao fato de que muitos sequestros não são levados ao conhecimento das autoridades. Principalmente, os chamados “sequestros relâmpagos” que têm curta duração e menor valor de resgate.
O sequestro pode atingir pessoas, bens ou ambos.
O seguro sequestro desperta grande interesse entre executivos brasileiros. Em vista disso, em 2008, a SUSEP manifestou-se (Carta Circular SUSEP/DETEC/GAB N° 07/2008) afirmando que não há óbice jurídico que impeça as seguradoras de ofertarem tal modalidade de seguro.
Mas a oferta desse seguro encontra resistência pelo receio de fomentar a prática do crime.
Esses temores não são exclusividade do Brasil. Na Inglaterra, o governo Thatcher tentou sem sucesso barrar a venda do seguro S&R. Porém, o mercado continuou crescendo a taxas expressivas de modo que as seguradoras inglesas podem se gabar de ter como clientes a maior parte das grandes empresas do país.
Assim sendo, os executivos brasileiros compram apólices S&R no exterior, usando corretores locais. Nesse sentido, os Estados Unidos desenvolveram apólices dessa modalidade há um bom tempo por demandas de empresas no próprio país e de viajantes norte-americanos ao redor do mundo.
E você, acha que seria interessante esse seguro?
Fonte: Tudo Sobre Seguros